Verônica Gomes Almeida, esposa de Perseu Ribeiro de Almeida, médica cuja vida foi tragicamente ceifada a tiros na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, apresentou recentemente um pedido que fez ao marido momentos antes do incidente fatídico. Em uma entrevista ao jornal O Globo, Verônica revelou que aconselhou Perseu a permanecer no hotel, evitando assim se expor aos perigos da cidade, um conselho dado de forma quase premonitória. Além da esposa, Perseu deixou uma filha de apenas 3 anos.
De acordo com a entrevista, o casal decidiu que o médico não seria deslocado pela cidade, especialmente devido à violência crescente que assolava a região, conforme amplamente noticiado. Verônica manteve a promessa, dirigindo-se a um quiosque próximo ao hotel onde estavam hospedados.
No entanto, naquela noite, uma tragédia se abateu sobre Perseu de maneira brutal. Sua morte destaca os perigos que algumas áreas podem apresentar e ressalta a importância de priorizar a segurança pessoal.
Antes do trágico incidente, houve uma conversa entre o casal momentos antes do crime, quando Perseu documentou uma foto ao lado de amigos e colegas de profissão. Nas últimas palavras trocadas antes do fatídico acontecimento, Verônica invejou a seguinte mensagem a ele: "Que Deus te acompanhe, te proteja e guie seus passos". Antes de sair para confraternizar, Perseu fez uma brincadeira, enviando uma foto da Rocinha e mencionando que estava indo para lá. Mais tarde, informou que pretendia tomar banho e, de maneira descontraída, informa que estava com o celular próximo à banheira.
Preocupada, Verônica alertou sobre o risco, enfatizando a periculosidade da situação, e ele respondeu com humor: "Deus me livre tomar banho com o celular e morrer eletrocutado na banheira". Essas palavras agora ecoam com um significado ainda mais profundo e doloroso.
O relato de Verônica destaca não apenas a percepção aguçada da esposa, mas também lança luz sobre a necessidade urgente de abordar e combater a violência que assola algumas áreas urbanas. A tragédia de Perseu serve como um lembrete sombrio de que a segurança pessoal deve ser uma prioridade em um mundo onde ameaças muitas vezes surgem de forma inesperada.
A comunidade médica e a sociedade como um todo lamentam a perda de um profissional dedicado, enquanto a viúva enfrenta a difícil tarefa de reconstruir sua vida após esse evento traumático.
A história de Perseu Ribeiro de Almeida destaca a fragilidade da existência humana e ressalta a importância de se tomar precauções diante dos riscos que permeiam nosso cotidiano, mesmo em momentos aparentemente despretensiosos.