Os cáseos amigdalianos, também conhecidos como tonsilólitos, são pequenas bolinhas esbranquiçadas ou amareladas que, infelizmente, não têm um aroma agradável. Eles têm a habilidade de se soltar das amígdalas em momentos inoportunos, como ao espirrar, tossir, engolir saliva ou, até mesmo, quando se aplica uma leve pressão na região das amígdalas. As amígdalas, localizadas na região posterior da boca, fazem parte da orofaringe e existem em pares - direita e esquerda. Nem sempre são afetados pelas cáseos, e sua formação pode variar em tamanho e quantidade.
Quando os cáseos estiverem presentes, eles eventualmente serão eliminados pelo corpo. Às vezes, você pode ingeri-los sem perceber. No entanto, se um deles sair e você o sentir na boca, a recomendação é clara: evite espremê-lo, pois o odor é simplesmente irritante e persistente.
Aquele aroma incômodo é do tipo que fica impregnado e difícil de se livrar, um desconforto que ninguém deseja experimentar.
A substância dos cáseos nada mais é do que uma placa bacteriana densa e viscosa, que consiste em uma mistura de microrganismos, células descamadas da mucosa bucal, resíduos alimentares e proteínas salivares.
A formação e desempenho dessas cáseos dependem de vários fatores:
1. Alterações na quantidade e qualidade salivar: Um fluxo salivar limitado limita a autolimpeza bucal, tornando a saliva viscosa um ambiente propício para a formação das cáseos.
2. Deficiência na higienização bucal, incluindo a língua: A falta de cuidados adequados facilita o acúmulo de matéria orgânica, que pode se transformar em cáseos.
3. Criptas amigdalianas profundas: Amígdalas com criptas muito profundas, pequenas cavidades na superfície, são mais propensas a reter matéria orgânica e, portanto, a desenvolver cáseos.
Nos tempos passados, a remoção das amígdalas era comum, mesmo na ausência de infecções recorrentes. No entanto, hoje em dia, os otorrinolaringologistas são mais cautelosos em relação a essa prática. As amígdalas desempenham um papel crucial na proteção da saúde, pois numerosas anticorpos contra micro-organismos invasores. Entretanto, em certos casos, a remoção das amígdalas (também conhecidas como amígdalas) pode ser indicada, principalmente quando há infecções frequentes.
A halitose, ou mau hálito, pode estar relacionada a cáseos em algumas situações. Por essa razão, as amígdalas são sempre observadas durante uma inspeção bucal (oroscopia). Em alguns casos, os pacientes são solicitados a controlar a ânsia de vômito ao salvar a língua para essa inspeção, embora nem todos tenham essa habilidade.
Quando há suspeita de mau hálito devido a problemas otorrinolaringológicos, é importante encaminhar o paciente a um médico otorrinolaringologista.
Além do mau odor bucal, as cáseos podem causar desconforto, como desconforto, desconforto local, sensação de algo preso na garganta, gosto ruim na boca e alteração do paladar. Como as amígdalas estão localizadas na orofaringe, pode ser necessário um tratamento multidisciplinar em alguns casos. Se a cirurgia indicada, existem duas opções principais: a cirurgia convencional, conhecida como amigdalectomia, que envolve a remoção das amígdalas, e a criptólise, uma cirurgia a laser.
É importante ressaltar que as cáseos amigdalianos não são uma doença em si, mas sim um transtorno que pode ser tratado de maneira conservadora ou cirúrgica, dependendo da gravidade e da frequência dos sintomas.
Se você sofre regularmente com cáseos, o primeiro passo é procurar um cirurgião-dentista especializado em diagnóstico e tratamento de problemas salivares e de halitose. Em casos mais complexos ou persistentes, a colaboração de um otorrinolaringologista pode ser necessária para um tratamento eficaz.
Em resumo, as cáseos amigdalianos podem ser um incômodo, mas com uma abordagem adequada, é possível aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Portanto, se você está lidando com casos ou suspeita de sua presença, não hesite em procurar ajuda profissional para encontrar a melhor solução para o seu caso.