Em 2002, o Brasil foi abalado por um dos crimes mais chocantes de sua história, o brutal assassinato dos pais de Suzane Von Richthofen, perpetrado por ela e seu irmão, Andreas Von Richthofen. No entanto, enquanto Suzane ocasionalmente ganha notoriedade na mídia devido às suas temporárias saídas da prisão, Andreas vive um destino triste e recluso desde então.
Após a tragédia que ceifou a vida de seus pais, Andreas Von Richthofen foi acolhido por sua avó e tio. Em um golpe de destino ainda mais cruel, quatro anos após a morte dos pais, sua avó, Lourdes Maganani Abdalla, também nos deixou, agravando a solidão de Andreas.
Anos se passou, e embora tenha sido aceito em várias faculdades, a sombra da tragédia familiar nunca o deixou. Em 2015, Andreas cortou seu silêncio ao escrever uma carta na qual revelou os sentimentos de ódio e repulsa que sentiu diante do crime de conflito por sua irmã.
Entretanto, em 2017, Andreas Von Richthofen voltou à atenção da mídia ao ser encontrado invadindo uma residência na zona sul de São Paulo. Naquele momento, ele proferia frases incoerentes, suas roupas estavam rasgadas, e suas pernas, feridas. Informações médicas da época indicaram seu estado de maior higiene e o uso de álcool e maconha.
Andreas foi encaminhado para uma clínica de reabilitação, onde esteve por vários dias sem receber visitas. Desde então, sua história surge, em grande parte, esquecida pelo público.
Recentemente, sua irmã Suzane Von Richthofen saiu temporariamente da prisão, cumprindo os regulamentos que a impedem de frequentar bares ou barcos e a obrigam a permanecer no endereço determinado pela administração penitenciária.
Por outro lado, o destino de Andreas permanece obscuro e marcado por tragédias, enquanto a mídia continua a se concentrar principalmente na figura de sua irmã.